Publicado: 2018-5-9 por Psicóloga Juliana Gonçalves Oliveira Guedes
Pessoas tem mais pensamentos suicidas nestes inesperados lugares.
Viver em países ou em estados mais felizes podem fazer pessoas a terem mais pensamentos suicidas, diz a pesquisa.
Países como os Estados Unidos, Canadá, Islândia, Suíça e Irlanda tem relativamente o nível maior de felicidade.
Apesar disso, eles também têm desproporcionalmente alto nível de suicídio.
É conhecido como paradoxo "Felicidade X Suicídio".
O mesmo é verdade para alguns estados nos EUA.
O estado de Nova Iorque é o 45° no ranque de satisfação da vida, mas tem a menor taxa de suicídio no país.
Utah, que frequentemente vem no topo da satisfação da vida, está 9° lugar na taxa de suicídio.
O mais dramático caso para um país é a Dinamarca, algumas vezes conhecida como o país mais feliz do mundo.
Apesar disso, é conhecido por ter desproporcionalmente a maior taxa de suicídio.
O achado pode aparentar paradoxal, mas faz algum sentido.
Muitas pessoas julgam sua própria situação comparando eles mesmos com outras.
Se você está se sentindo para baixo e todo mundo está mais feliz que você, isso lhe faz se sentir pior.
O professor Stephen Wu, coautor do estudo, explica:
Este resultado é consistente com outra pesquisa que mostra que pessoas julgam seu bem-estar em comparação com outros ao seu redor.
Os efeitos deste tipo de comparação tem tido relação com a renda, desemprego, crime e obesidade.
O autor do estudo escreveu:
Pessoas descontentes em lugares com pessoas felizes podem fazer essa pessoa se sentir particularmente punida pela vida.
Estes contrastes escuros podem crescer o risco de suicídio.
Se os humanos são sujeitos a mudanças de humor, pessoas que estão no fundo do poço emocional são mais toleráveis em ambientes que outros humanos são infelizes.
Se tal comparação relativa funciona produzindo discórdia devido á aspirações não atendidas, ou reflete a real inabilidade de integrar dentro de uma sociedade mais abrangente e ganhar acesso a suportes (chave), é o que resta a ser entendido.
O estudo foi publicado no Journal of Economic Behavior & Organization